segunda-feira, 13 de setembro de 2010

DESABAFO!

O post escrito aqui hoje não terá nenhuma das graças ou palhaçadas que eu costumo escrever, e sim um desabafo sobre o que o meu peito quer gritar e escancarar aos sete ventos. Não pretendo com esse post receber demonstrações de dó e nem conselhos sobre o que fazer com a minha vida. Ele vai existir apenas para que eu possa de verdade colocar pra fora da minha alma tudo aquilo que sinto e penso.
Oi, eu existo, eu penso, eu sinto. Muito prazer! Queria muito saber o que levam as pessoas a realmente pensar que eu sou uma maquina de bom humor e que eu não consiga ter sentimentos que não são tão felizes assim. Sou um ser humano como qualquer um outro. Acho que a culpa disso é minha, pois quem transforma esses sentimentos de tristeza em mascara de diversão, sou EU. Todavia isso não da liberdade das pessoas brincarem com esses sentimentos e nem despertá-los de uma maneira tão avassaladora que uma grande parte do meu verdadeiro eu venha a tona. Se não quiserem me ver triste, não me deixem triste.
E por falar em brincadeiras o EU de agora esta bem cansado de todos os jogos. Cansado de pensar que em algum lugar ou na vida de certos alguens eu sou apenas uma peça no tabuleiro da vida e que essa peça que sou eu, ser pensante e sentimental, é manipulada para que a vitória seja alcançada ao fim de sua jornada. O que eu acho estranho é que varias dessas pessoas que gostam de brincar de Deus abandonam o tabuleiro no meio do jogo sem conclui-lo, sem saber o final ou qual vai ser a jornada em que a peça vai participar para que o encerramento seja feliz ou não. Fazem isso como uma criança emburrada e mimada que cansa deste jogo e deixa pra la pra brincar com outro, mas a peça fica la, sozinha e sem direção. O que acontece é que essa peça que aqui vos fala cansou dos jogos, de todos eles, e procura alguem com a qual possa dividir um tabuleiro todo e fazer de peças as conquistas alcançadas juntos, as pessoas com as quais podemos trabalhar juntos para bens comuns, as pessoas que são de alguma forma especiais sem a questão da manipulação pois é com elas que vamos jogar e um dia chegar ao fim e vencer. As pessoas são mais do que simples peças, elas existem para que o jogo possa ser jogado juntos.
O EU que se desconhece, também morre de amores, que por algum motivo, nunca são correspondidos no grau que ele sente ou espera por isso acaba sempre ficando sozinho. Não falo de familia ou de verdadeiros amigos, falo de amor mesmo, daquele que faz doer o peito toda vez que se pensa que a pessoa ou objeto almejado não está ao seu lado. Por essa falta de trabalho do ECT do amor, chega-se a outro capitulo: frustração.
Frustração é uma coisa que o EU sente muito. Por não ter o amor que quer, por não ter a familia incrivel por perto e nem conseguir ajudar a sua mãe, a sua irmã a ter a vida que por sorte ou destino o eu teve, por não ter os irmãos de vida ao seu lado, por não possuir o trabalho com o qual tanto sonhou. O que TALVEZ o motive é o fato de possuir a garra e a vontade e com isso ir muito atras do que quer e estudar muito pra isso.
Bom, acho que ja deu pra ter um panorama geral sobre o que o EU pensa, sente e vive. Se eu lembrar de mais alguma coisa, prometo que complemento aqui as lamurias dessa alma inquieta.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Fika Dika!

Já que estamos na linha de embarcar em viagens acompanhados, porque não viajar ao som dessa linda música da MUSA, Shakira - Gipsy. Porque como nós ele é uma Gitana (Cigana) e o amor com certeza vai junto com ela. Bejus.


NÔMADE

O que podemos dizer sobre o que acontece com o amor hoje em dia? Podemos comprá-lo e decidir conviver com ele, como convivemos com aquele chaveiro lindo da Versace que você comprou e você só se lembra dele porque onde quer que a sua chave está, ele está com ela e junto estará você. Podemos dividi-lo e mostrar o quão generosos somos como aquela vez que emprestamos aquela bela Gucci e a sua amiga devolveu toda destruida, mas tudo bem, o amor é maior. Podemos adestrá-lo como aquele lindo poodle que ganhou a feira de beleza e exposição canina; mas nada disso faz com que tenhamos o amor em nossas mãos.
Quanto mais eu penso, mais chego a conclusão de que o amor definitivamente não depende de artifícios, de algemas. Não podemos simplesmente prendê-lo e dizer que é nosso. Decidir que é com ele que queremos ficar e com ele tomaremos todas as nossas decisões.
Pode-se até possuir o objeto do alvo em que o cupido atirou a sua afável flecha, pois o amor se constrói a partir de algo, alguém ou circunstância; mas o amor em si não fica preso com a gente, o temos e o expulsamos de nós cada vez que demonstramos esse nobre sentimento pelo que quer que seja. Cada vez que isso acontece, ele vai um pouco embora, não permanece com quem o criou, com quem o sentiu pela primeira vez, com que o cultivou. Parte com esse delicado objeto que é a imagem daquilo que desejamos e por isso digo: o amor é um sentimento CIGANO.
Isso não é nada ruim, pois cada vez que ele se vai, uma parte de você está indo com o alvo, e é com o alvo que vai toda a carga do mais puro sentir e assim ele se comporta como um disseminador. Disseminador do belo sentimento nômade. Difusor daquilo que nos move, que nos enfeitiça. O AMOR. E como eu disse, quando o sentimento é passado adiante, a outra pessoa, objeto, ou o que seja, carregam com eles o poder de passar esse sentimento seu adiante e que um dia possa voltar pra você.
MEU CONSELHO??? NUNCA DEIXE DE AMAR, PORQUE NESSA VIAGEM SEM DESTINO QUE ELE FAZ, PODE TER CERTEZA DE QUE UM DIA ELE VOLTARÁ E VOCÊ VAI SENTIR QUE ELE É SEU NOVAMENTE.
Embarque nessa viagem junto com o amar sobre as coisas, verá que é muito melhor que aquele cruzeiro pelas Ilhas Gregas com um bofe escânda-lo, com ele pagando tudo (a não ser é claro que ele te ame e você o mesmo, ai ja é outra viagem), e sem destino confirmado.